Entre o oco, o nada e o vazio: notas sobre arte contemporânea e o direito a não pertencer

Um certo circuito de artes visuais, e falo especificamente de uma produção artística de autoria branca, parece ter ficado preso na história da arte institucional do século passado. Esse circuito, fechado, por sinal, esqueceu que para habitar hoje o terreno institucional do museu é necessário no mínimo responsabilidade e senso de partilha. Responsabilidade para com … Continuar lendo Entre o oco, o nada e o vazio: notas sobre arte contemporânea e o direito a não pertencer

Palavras que se esgotam e reaparecem depois de um ato falho

Palavras se esgotam antes mesmo de poderem serem vista. Ser vistas. Serem vista, serem vistas. Qual conjunção correta a se fazer segundo as normas técnicas de condução das palavras? Segundo a gramática, a ortografia, a linguística, estamos todos errados. Todes! Mas eu não escrevo para dar prazer e orgulho a quem me ensino as normas … Continuar lendo Palavras que se esgotam e reaparecem depois de um ato falho

Notas para um corpo fugitivo e para uma pressa em andamento [Revista Humanidades & Inovação]

Texto publicado na Revista Humanidades & Inovação v. 7 n. 25 (2020): Corporalidades, narrativas e conhecimentos insurgentes: um dossiê em tempos de intersecções de crises. Tem esse texto que escrevi, que está incompleto, mas já foi publicado. E numa possível futuridade, será republicado com outra escrita, não menos incompleta, não mais avançada, mas com novas … Continuar lendo Notas para um corpo fugitivo e para uma pressa em andamento [Revista Humanidades & Inovação]

Por tudo que possa te distrair

Nas paredes daqui de casa instalei algumas das bandeiras que fiz nos últimos anos. Num é invocada uma fugaimpossível, noutra a o desejo pela revolta, e outra ainda inacabada mas que já denuncia um corpo precário numa nação violenta. Preguei elas nas paredes tanto para ocupar os espaços brancos desse espaço recém ocupado por mim, … Continuar lendo Por tudo que possa te distrair

Qualquer ponto da Terra tem seu endereço certo [livro Homo Ludens – A Brasa e o Fanal]

Composta por seis textos Homo Ludens – A Brasa e o Fanal é uma publicação que investiga a composição de estratégias e territórios fugitivos através da experiência da escrita. Organização: Flávia Memória e Tarcisio Almeida, com colaborações: Clébson Francisco, Érica Zingano, Flávia Memória, Jamile Cazumbá, Rebeca Carapiá, Tarcisio Almeida, e produção executiva: Natasha Silva Ed. … Continuar lendo Qualquer ponto da Terra tem seu endereço certo [livro Homo Ludens – A Brasa e o Fanal]

Loteamento

Às vezes é só pelo barulho, pela algazarra, por colocar a cabeça e o braço para fora da janela do ônibus e sentir algo. Pela euforia. Às vezes é por querer ser divino, querer ser carne, querer ser corpo, querer ser transa. Às vezes é por querer habitar em nós. Por não querer ser verbo. … Continuar lendo Loteamento

Olhar com os olhos atentos para além dos olhos [texto catálogo Escola Pública de Audiovisual]

Texto publicado no catálogo da quarta turma do Curso de Realização em Audiovisual, da Escola Pública de Audiovisual Vila das Artes. Com os olhos fechados, sente a água em correria caindo do alto e desabando no rio. Cachoeira longa vazando no tempo. Ao levantar das pálpebras, vê uma muralha de espelhos brotar da terra em … Continuar lendo Olhar com os olhos atentos para além dos olhos [texto catálogo Escola Pública de Audiovisual]

‘Território Somos Nós’, texto curatorial da exposição

Texto curatorial da exposição homônima, em cartaz na Carnaúba Cultural, junho de 2019. Desse canto que a gente vem. Corre notícia que terra preta quando incha d’água brota seres fortes. E de pés cheio de lama, arrasta essa terra escura pelos quatro cantos que apontam o olhos, pelas várias direções que o tempo nos leva … Continuar lendo ‘Território Somos Nós’, texto curatorial da exposição

Tempo é…

[Fotografia de barraco no início da ocupação do Pici, bairro de periferia de Fortaleza (CE), anos 80/90. Acervo da Associação de Moradores do Campus do Pici.] Primeiro vejo o breu. Após um instante, meus olhos começam a tentar se acostumar com a fresta de luz que vai adentrando. Logo em seguida, um buraco se abre … Continuar lendo Tempo é…

Repost: artigo “Cartografias Periféricas”

Ler o artigo em: http://nobrasil.co/cartografias-perifericas/ CARTOGRAFIAS PERIFÉRICAS Posted on 20|07|2017 in NOBRASIL.CO A ARTE COMO UM DISPOSITIVO DA CONSTRUÇÃO DE UM MAPEAMENTO DA CIDADE. A RELAÇÃO PERIFERIA-CENTRO E DICOTOMIAS SOCIAIS E A INTERCESSÃO CIDADE-ARTISTA.  POR  CLÉBSON OSCAR Primeiramente, uma caminhada Nossa percepção de cidade é limita aos espaços e as rotas que traçamos diariamente: bairro em que mora, … Continuar lendo Repost: artigo “Cartografias Periféricas”

Repost: artigo “A intervenção discurso”

Ler o artigo em: http://nobrasil.co/a-intervencao-discurso/ A INTERVENÇÃO DISCURSO Posted on 06|02|2017in NOBRASIL.CO A OBRA DE ARTE EMPREGADA COMO DISCURSO DE RESSIGNIFICAÇÃO DOS ESPAÇOS E DO MEIO URBANO. A INTERVENÇÃO URBANA COMO A PROPOSTA DE UM DISCURSO DE QUESTIONAMENTOS E RESISTÊNCIAS, NÃO SOMENTE DE ARTISTAS, MAS TAMBÉM DA POPULAÇÃO E DE SEU MEIO. POR  CLÉBSON OSCAR A intervenção … Continuar lendo Repost: artigo “A intervenção discurso”